”Considero um descuido se você trabalha com a imagem. Você tem que ter o cuidado de onde compra e que jeito mistura as peças. Tenho uma memória ótima pra isso”, conta a atriz Beth Lago.
A consultora de moda e estilo Glória Kalil avisa que não é tão grave assim. “Repetir roupa é sinal de bom senso, equilíbrio e estilo. No dia-a-dia, se você escolher uma roupa que combina com você, use sempre. Mas quem está em cena tem que tomar cuidado para não parecer um vídeo velho”, dá a dica.
A atriz Mônica Martelli não se incomoda. "Hoje acho até cafona não repetir roupa. Agora, se é um evento com muitos fotógrafos, badalado é só dar um tempo na roupa", diz ela, que já contou com ajuda de uma loja para evitar a situação.
"Duas semanas depois que comprei o vestido, eles me ligaram com o cuidado de me perguntar se eu tinha usado e se fui fotografada, porque a Marilia Pêra estava experimentando queria comprar um igual para apresentar um prêmio", lembra ela.
Sem discriminar anônimos e famosos, há lojas, sobretudo as multimarcas com estilistas badalados, que fazem um registro de quem comprou o quê. O sistema é simples e eficaz.
Ao chegar à loja, a cliente avisa para qual evento quer uma roupa. Para evitar a repetição, as vendedoras checam num livro que modelos já foram
vendidos para a mesma data.
Quem não tem essa rede de precaução e for pego de surpresa com um modelito igual, a dica da editora de moda Regina Martelli é não perder o senso de humor.
"Você tem duas opções: ficar longe da pessoa e fazer cara de paisagem ou levar na brincadeira, que é a forma mais natural, e tirar até foto junto. Com essa coisa de não ter mais alta costura, não tem mais vestido exclusivo", resume.
Apesar de ser light nesse quesito, Mônica Martelli pondera: "É obvio ter que olhar aquela pessoa a noite toda com uma roupa igual a sua, vamos combinar, não é a melhor coisa do mundo né?".
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